"Os Grandes Portugueses"

Concordo com a Lauren. A Ilha Maurícia tem o mesmo território há milhões de anos (sob várias gerências) e não fazem disso motivo de orgulho.

O tratado de Alcanizes não foi há 900 anos. 1864 também não. A Dinamarca é a Dinamarca habitada pelos dinamarqueses e pelos seus antepassados desde a pré-história. A França existe como entidade política unificada desde a queda do Império Romano. A Inglaterra quase. Mas, realmente, isto não são 900 anos. Começo a achar que o importante é o número 900 por ter um significado cabalístico qualquer.
 
Eu sou um defensor da teoria de Portufal Ibérico.

Porque carga de àgua não se virou o D. Afonso contra a família?

E quanto à definição territorial: se realmente fosse tal a perspectiva de "exaustão" não se teria ainda hoje recantos de terra que estão pouco ou mal mapeados.

Dou por vezes um pulinho ao instituto cartográfico do exército e por algumas vezes já vi zonas em mapas consideradas "inexploradas".

Mas em termos de se ter um território bem definido. Olha a gaita. Podemos ser pobrezinhos e até algo tacanhos quando queremos, mas pelo menos as paredes da casa já fundeámos. Ao menos isso.
 
Realmente...

De tudo o que eu escrevi e transcrevi para aqui, foram logo pegar com a porcaria dos 900 anos!!! Se calhar nem é importante, a Lauren tem razão.

As fronteiras são as mesmas desde a conquista do Algarve, mas isso é um pequeno pormenor. Leiam mas é o resto e façam a respectiva reflexão que se impõe.
 
A questão não é as fronteiras serem as mesmas há quase 900 anos. É que há outros países que têm as mesmas fronteiras há mais tempo do que isso, logo, não nos podemos vangloriar de ter as fronteiras mais antigas da Europa porque isso não corresponde à verdade.

Ó Qyron, que tal consultar mapas feitos depois de 1897?
 
Para sua informação, existem mapas de pormenor territorial executados pelo exército que têm zonas a cinza onde se lê "EM EXPLORAÇÃO". Com um ano de data.

E já volto a comentar sobre o texto abaixo do seilah.
 
Ui... "para sua informação"...

Para sua informação, já se cartografou Marte e a Lua. O tal "por explorar" só pode querer dizer que o sargento Freitas do arquivo usa os mapas para registar as suas viagens de férias.
 
Qyron said:
E quanto à definição territorial: se realmente fosse tal a perspectiva de "exaustão" não se teria ainda hoje recantos de terra que estão pouco ou mal mapeados.

Dou por vezes um pulinho ao instituto cartográfico do exército e por algumas vezes já vi zonas em mapas consideradas "inexploradas".
Essa tem piada, sim senhor. :D Existem mapas do Instituto Geográfico do Exército de todo o território do continente e ilhas à escala 1:10 000. Dizer que há zonas "inexploradas", é como eu dizer que o meu quarto é inexplorado, porque não tenho a certeza se são 28 ou 30 as tábuas de soalho cá dentro.
 
É quase como dizer que Portugal não tem bases militares secretas.

E não temos. Se lá passares à porta e fores contar à imprensa, vem de lá um senhor dizer que aquilo não é secreto. É apenas não divulgado.

Mas que as há, há.

A aldeia da minha avó ainda não está cartografada. Entre outros lugares.
 
O meu tem chão de cortiça. Mas acho que há ali um canto onde habitam canibais. Não me atrevo a ir para lá.
 
A aldeia da minha avó aparece no Google Earth. Presumo que a da tua também. Com mais zoom ou menos.

E claro que não existem bases secretas em Portugal. Por um lado, porque não somos bons a guardar segredos. Por outro, porque temos importância estratégica, política e militar comparável à do Butão.
 
Mas temos e, agora bricadeiras à parte, não são assim tantas mas também não tão poucas.

Conheço um moço que trabalhou na secção de criptografia do exército e por ele passavam todas as comunicações para essas bases.

Mas concordo com essa visão. Provavelmente, e comparando ao que se faz nas demais bases e aquartelamentos, devem lá criar perús ou coisa que o valha.
 
Repara:

"E claro que não existem bases secretas em Portugal. Por um lado, porque não somos bons a guardar segredos."

E, logo a seguir:

"Conheço um moço que trabalhou na secção de criptografia do exército e por ele passavam todas as comunicações para essas bases."
 
Qyron said:
Conheço um moço que trabalhou na secção de criptografia do exército
Foi ele que te falou na existência do tal instituto cartográfico do exército? :catroar:
 
E que dizer dos nossos Serviços Secretos? Ouviram por certo falar do agente do SIS que ficou sem o carro, equipamento, e toda a documentação relativa à vigilância que estava a fazer.

"Não temos serviços secretos; só temos agentes que ainda não se revelaram ser uma anedota completa."



Mas enfim, mais uma que não tem nada a ver. Mesmo se houvesse território inexplorado, o que é ridículo, ou por cartografar, o que é parvo, só quereria dizer uma coisa: somos preguiçosos!
 
O Pai Natal, Deus, a Al-Qaeda, o Super-Homem, a perfeição, o monstro do Loch Ness.
 
Não depois da expedição japonesa que varreu o fundo do lago a sonar.
 
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