Quem ganha?

[seilah]

Tenho a ilusão que ganho...

 

[Lauren Hynde]

Pois, foi o que eu disse.

 

[seilah]

Se já disseste não precisas repetir.

 

[Lauren Hynde]

OK.

 

[Qyron]

sem dúvida, sem dúvida

 

[Lauren Hynde]

Eu duvido.

 

[Qyron]

Pois. Não duvido. Pois a incerteza é a mãe de todas as mentiras.

 

[Lauren Hynde]

A minha mãe tem um nome esquisito, mas não é Incerteza.

 

[Qyron]

eu disse incerteza, não Incerteza.

Lá como se chama a senhora sua mãe, não sei, e também não é para aqui chamada.

 

[Lauren Hynde]

Também vais dizer ao e.e. cummings para passar a assinar o nome dele com maiúsculas?

 

[Qyron]

A quem?

 

[Lauren Hynde]

Logo vi.

 

[Qyron]

O quê?

 

[Lauren Hynde]

Que se calhar era pedir muito que soubesses quem era o cummings...

 

[Qyron]

não se pode saber tudo

 

[Lauren Hynde]

Parece que sim

 

[Qyron]

Tuas e as tuas dúvidas.. atormenta-me o espírito tanta incerteza junta.

 

[Lauren Hynde]

Os pobres de espírito têm o dito atormentado com pouco.

 

[Qyron]

Olha, obrigadinho à parte que me toca.

Eu a preocupar-me com a tua pessoa, à borla, e recebo esse tratamento. Acho que sim.

Arranjas muitos amigos para o inverno, assim.

 

[Lauren Hynde]

Isso escreve-se com F, não é com V.

 

[Qyron]

Podes ir andando, que eu depois passo lá a caminho do gabinete da gerência.

 

[Lauren Hynde]

Vais ajudar a carregar os arquivos?

 

[Qyron]

Não. Vou entrar a assistente da gerência.

 

[Lauren Hynde]

E a assistente da gerência não te vai espetar um tridente em qualquer lado?

 

[Qyron]

No dedo do pé. Tenho lá uma bolha.